sábado, 5 de dezembro de 2009

Video-Game: Ajuda?



Com a evolução da humanidade, milhares de novas tecnologias surgindo a cada dia, as coisas acabam, consequentemente, se atualizando junto. Antigamente haviam (ainda existem, mas são pouco usadas) brincadeiras: Pega-Pega, Amarelinha, Gato Mia, Esconde-Esconde. Hoje, todas essas brincadeiras, brinquedos, até jogos de tabuleiro foram todos substituídos por uma coisinha chamada "Video-Game". A verdade é que quase todos os pais reclamam que seus filhos só querem saber de jogar video-game, não querem mais jogar bola, brincar de boneca. Isso é ruim por um lado, porque isso pode aumentar os casos de crianças obesas e até mesmo o sendetarismo delas. Já pelo outro lado, isso é até bom, porque crianças que jogam video-game estimulam mais sua imaginação. Mas cuidado com os jogos que essas crianças vão jogar!

Na época do Super Nintendo (época na qual cresci) os jogos não tinham censura. Qualquer pessoa de qualquer sexo, qualquer idade podia jogar qualquer jogo. Isso era um problema. Porquê? A imagem abaixo vai explicar.



A pergunta é: É bom uma criança ser exposta a esse tipo de coisa? Quero dizer, o que passa na cabeça de uma mente inocente ao ver um homem despedaçar outro (ou até mesmo um monstro) em pedaços enquanto seu sangue se espalha pelo cenário? Por mais inocente que a mente de uma criança seja, ela vai processar esse tipo de coisa em seu cérebro. Bom? Não. Quem sabe que tipo de coisa ela pode fazer com essa imagem no futuro? Pode até ficar mais agressiva.



A imagem acima mostra o jogo "Street Fighter". Muito jogado por milhares de crianças ao redor do mundo. É violento? Sim. Mas menos violento do que o "Mortal Kombat" que foi apresentado acima. Para uma criança de 8 anos, qual o mais recomendado? Street Fighter, com certeza. Não estou querendo tirar o Mortal da lista dos bons jogos, mas é que é jogo de gente grande.

Hoje em dia é incrível observar o que viraram os video-games. É só olhar a nova geração: PlayStation 3, Xbox 360 e Nintendo Wii. A representação que os jogos desses video-games fazem da realidade é incrível. E claro que não podemos esquecer que um bom computador também pode representar bem perto o que os video-games representam. A realidade é incrível (tanto que algumas pessoas de mais idade tem uma certa dificuldade em diferenciar jogos de filmes. Engraçado, mas é verdade).



O jogo acima é o Pro Evolution Soccer 2010. É um dos jogos com os gráficos mais realistas dos últimos tempos. O problema é que vários jogos vem seguindo a linha dele e vem ficando cada vez mais realistas.
O controle de censura no Brasil (por causa da pirataria), isso causa um certo problema, pois não é raro achar crianças jogando "Counter Strike" em alguma lan house. Isso pode, pode não, vai influenciar o comportamento dos jovens. Dependendo dos jogos, eles podem achar aquilo legal, viram fãs daquilo, podem até serem (desculpe a palavra) "burros" o bastante para tentar imitar o que fazem no video-game. Claro, ver uma criança tentando soltar um "Hadouken" é uma gracinha, mas e alguém matando um taxista para ver se roubar o táxi era tão fácil quanto no video-game (isso aconteceu na Tailândia). Isso é perigoso.

Minha opinião final? Jogar video-game ajuda, sim. Mas tem de tomar cuidado com os jogos que as crianças jogam. Observe que em todas as capas de jogos existe uma marca de censura (no canto inferior esquerdo) que mostra para que público o jogo é destinado. Apenas cuidado com isso e bons jogos! ;D

Um comentário:

  1. Já tinha lido o teu artigo, mas ainda não tinha comentado. Agora vai. Ótima proposta do blog e muito interessante expor o seu ponto de vista quando se trata de brinquedos atuais das crianças.
    Concordo plenamente.
    Grande abraço.
    SAVIOMACHADO

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